O Brasil que queremos no agronegócio
Edição 11 – Revista Floresta Brasil Amazônia (abril/maio/junho -2015)
Segundo a ONU, um milhão de pessoas passa fome no mundo. Em 2050 a Terra terá nove bilhões de habitantes. No momento atual falar de agronegócio é desafiador, pois mais 50% dos alimentos produzidos no mundo, são desperdiçados, de acordo com o relatório Global Food. Essas perdas são motivadas devido à: colheita e transporte, falta de estrutura no armazenamento e muito desperdício nas mãos dos vendedores e consumidores.
Solucionar esse gargalo, também é papel do setor agrícola, mas se faz necessário investir em soluções adequadas para que os alimentos possam chegar à mesa de todos, de forma adequada e saudável.
Para o agronegócio queremos um Brasil envolvido com biotecnologia e inovação, para prover o futuro e tomar as decisões de um modelo de desenvolvimento agrário baseado na ciência sustentável; proporcionando aos provedores de alimentos, qualidade de vida e inclusão social.
Cabe aos moradores dos centros urbanos contribuírem com o agronegócio, separando os resíduos orgânicos domésticos para que sejam transformados em fertilizantes orgânicos vindo a contribuir com a recuperação de solos degradados, diminuindo a pressão sobre o desmatamento.
Para que tenhamos acesso aos alimentos, em um planeta equilibrado, é fundamental que todos os setores da sociedade estejam envolvidos a favor de uma agricultura cada vez mais produtiva e eficiente.
Devemos somar forças para gerir um agronegócio sustentável respeitando a natureza e a justiça social.
Ulisses Girardi
Ambientalista e Diretor do Grupo Visafértil
Revista Brasil Amazônia