“O Natal é uma festa tipicamente rural porque Jesus nasceu em uma estrebaria, onde as pessoas abrigavam os animais nos arredores de Belém. Ele gozou da companhia dos animais, do rebanho de ovelhas, do calor das palhas que cobriam a manjedoura. Ele presenciou a alegria da visita dos pastores que naquela noite viram no campo descer dos céus um coro de anjos louvando a Deus, dando glórias pelo Salvador que “das estrelas” desceu sobre a humanidade naquela gruta fria. Como Deus transformou coisas simples e ao mesmo tempo belas, rústicas e ao mesmo tempo confortáveis aquela situação.”
Mas como falar de Natal em uma época cheia de conflitos e acontecimentos que não favorecem uma convivência fraterna e solidária? Onde pessoas cada vez mais trabalham para o próprio “progresso” ao invés de lutar para o bem comum? Quando a violência e o abuso do poder são mais valiosos do que o caráter, a harmonia e os valores?
Colocamos a vontade individual acima da vontade coletiva, temos lutado por ideais que nem sempre favorecem a sociedade, nos tornando pessoas egoístas e gananciosas a ponto de deixarmos os princípios em segundo plano. Nesse cenário que acabei de descrever, gostaria de convidá-los a lembrar de uma história; o início do espírito natalino, onde uma família simples lutou muito e contou com a ajuda de pessoas virtuosas para que um filho pudesse nascer. Filho este que serve de exemplo e inspiração.
Apesar de todas as desavenças, correrias e atribulações do mundo contemporâneo, o natal é uma data de renovação, esperança, sonhos fé, união, confraternização, perdão e harmonia É uma festa que celebra o nascimento de Jesus.
Feliz natal e que o ano vindouro seja abençoado e que o espírito natalino possa ser vivido todos os dias.
Compartilhe!